Pacto pela Aprendizagem; formação reúne professores, gestores e coordenadores do 1º ao 3º ano das escolas municipais de Alcântara

A Prefeitura de Alcântara, por meio da coordenação municipal de Articulação do Pacto pela Aprendizagem – eixo Alfabetização – vinculada à Secretaria Municipal de Educação (SEMED), realizou na semana passada a segunda formação para professores, gestores e coordenadores do 1º ao 3º ano das escolas municipais. Presente durante a oficina, o prefeito Padre William Guimarães parabenizou aos organizadores e à equipe da SEMED. Ele destacou a importância de capacitações como essa, que promovem o avanço da educação dos Alcantarenses.

Com o tema “O ensino da leitura e da escrita como ato cultural”, a capacitação aconteceu em dois momentos: fundamentação teórica, pela manhã; e oficinas, à tarde. Ainda à tarde, cada polo demonstrou, de forma dinâmica e criativa, o potencial cultural da localidade, tendo como referência a melhoria da qualidade da alfabetização na idade certa e a valorização do estudante como protagonista de sua própria história. Gestora de Ensino e articuladora municipal do Pacto pela Aprendizagem, Neidilene Pereira de Castro conta que a primeira formação foi em outubro, com o tema “Curriculum e alfabetização.” Neidilene explica que essa formação foi muito mais teórica, o que a diferencia da realizada na praça da Matriz, que foi bem dinâmica, principalmente por causa das oficinas.


Neidilene relata que para a realização das oficinas, inicialmente teve pesquisa nos polos sobre os principais aspectos da cultura local. Depois definiram as metodologias (música, dança, teatro, salada de letras…). “Para a praça da Matriz, trouxeram um trabalho iniciado no setor. O polo Raimundo Sul trouxe a juçara e o que se come com ela. Na parte escrita mostraram com se faz o pudim de juçara, um bolo. O polo Peroba trouxe a pesca e seus utensílios. Um barco com palavras em sílabas recortadas, Oitiua trouxe a rede de pesca. Lá a tradição é as mulheres fazerem a rede de pesca, e na praça elas ensinaram o processo. “Temos 46 escolas. Então dividimos toda e região em oito polos para garantir a participação. Cada polo trouxe aquilo que é mais forte em termos de cultura da sua localidade. Isso como forma de ajudar a criança na sala de aula”, finaliza Neidilene ao lembrar que em dezembro acontece a terceira formação do eixo Alfabetização.