Quarenta e duas crianças da Brinquedoteca Semente do Saber de Alcântara participaram da Primeira Semana das Profissões promovida pela Prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, da Mulher e da Igualdade Racial (SEMDS). De 2 a 6 de maio, elas tiveram contato com enfermeiros, policiais militares, dentista, assistente social, psicólogo e professores.
Flor de Maria, secretária municipal de Desenvolvimento Social, da Mulher e da Igualdade Racial, afirma que iniciativas como a Semana das Profissões podem despertar vocações. A secretária acredita que a Semana, com as falas dos profissionais que estiveram na brinquedoteca, poderá produzir um efeito positivo na vida das crianças. “Foi uma semana maravilhosa, no sentido da descoberta. A gente vê em cada olhar, em cada rosto, a expressão de felicidade das crianças”, enfatizou Flor de Maria, que agradeceu à “Administração Padre William” por permitir e apoiar iniciativas como essa.
“Além de conhecer sobre aquela profissão, a gente queria provocar, despertar nas crianças seus sonhos para serem o que quiserem ser. Trabalhamos muito em cima da frase “Você pode ser o que quiser ser”, explica Valdeci Onilton Coelho Cantanhede, coordenador da Brinquedoteca Semente do Saber de Alcântara, ao pontuar que essa “é uma frase afirmativa dizendo que a criança pode ser aquilo que ela quiser ser”.
A importância do trabalho desenvolvido por profissionais como domésticas, pescador, pedreiro, artesões, gari… também foi abordada durante a Semana. “Com tudo isso é importante que a criança entre em contato para que, desde cedo, ela reconheça essas profissões e passe a respeitar. Esse é nosso objetivo: alimentar sonhos e provocar a valorização dos profissionais e conhecer um pouco de cada uma dessas profissões”, diz.
O coordenador revelou ainda que a Semana das Profissões veio também para construir novas narrativas. “Ela vem contrapor as narrativas das ruas, dos meios eletrônicos… porque a criança que está na brinquedoteca não está ociosa. Ali ela brinca e está ressignificando a infância. Esse também é o papel da Semana: não deixar que as linguagens, as narrativas da rua se sobreponham a esses espaços educativos”, concluiu.